Profa. Janaina Barboza Ramos. Professora no Colégio Pentágono. |
RESUMO: Este
artigo tem como objetivo analisar a pesquisa feita com professores das áreas de
matemática, química e física sobre as ações para adaptação da prática do
ensino, que devido ao momento da Pandemia do CONVID-19, tornou necessárias
novas maneiras de ensinar inseridas no ambiente virtual. Tendo como referência
o ensino fundamental e médio, onde o ambiente virtual não era totalmente
conhecido.
PALAVRAS-CHAVE: Professores;
Ensino; Exatas.
ABSTRACT: This
article aims to analyze the research carried out with teachers in the areas of
mathematics, chemistry and physics on actions to adapt to teaching practice,
which due to the moment of the CONVID-19 Pandemic, new ways became necessary,
and such as the virtual environment. And still being a reference for
elementary and high school, where the virtual environment was not fully known.
KEYWORDS: Teachers,
Teaching, Exact.
1. INTRODUÇÃO.
No início do ano 2020, as
notícias já corriam pelo mundo sobre a pandemia, ocorrida devido a um vírus com
a sigla de CONVID-19, chamado corona vírus, iniciado no ano anterior no
continente asiático, especificamente na China.
O surto iniciava uma pandemia,
conforme o dicionário Michaelis: “doença epidêmica de ampla disseminação”.
Pelas informações e notícias
que corriam sobre o perigo do vírus e as consequências do mesmo: “o surto
do coronavírus começou em dezembro de 2019, em Wuhan, a capital da província de
Hubei, onde se concentram as mortes causadas pelo coronavírus.Hoje, há 60
milhões de pessoas isoladas do resto do mundo na região” (https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/02/16/xi-jinping-lider-da-china-sabia-da-gravidade-do-coronavirus-desde-janeiro-mas-nao-fez-alerta.ghtml)
acesso em 20 de abril de 2020).
No inicio, a preocupação no
Brasil era quase nula, pois até o mês de fevereiro não havia registro de
contaminados, tudo estava normal, existiam apenas notícias que vinham de outros
países, alias, outros continentes.
Em março surgiu o primeiro
caso confirmado em pessoas que vinham fora do Brasil, estavam a trabalho ou
passeio.
Em seguida, as primeiras
informações eram que o risco da contaminação ocorria onde havia aglomerações,
foi quando os governantes, já conhecendo o que ocorria pelas notícias de outros
países, partiram para tentativas iniciais de controle do surto, interrompendo,
em alguns Estados, o fluxo de pessoas em locais de aglomeração: comércio,
centros educacionais e religiosos.
Trataremos aqui justamente
dos impactos na educação. Quando surgiu a preocupação em como adaptar o ensino,
em pleno andamento do primeiro bimestre, em escolas de nível fundamental e
médio.
Um momento em que foi
preciso lidar também com pais e alunos com dúvidas e insegurança; atendendo, no
Estado de São Paulo, as determinações com força de lei colocada pelas
autoridades locais.
No âmbito acadêmico, este
estudo pretende contribuir para o entendimento do desafio do ensino em tempos
de pandemia para os professores de matemática, química e física.
Em exatas, por envolver
cálculos, os professores precisaram construir estratégias para trabalhar como
facilitadores, um grande problema em se tratando da educação voltada para
crianças e adolescentes.
Em função disso, este estudo
tem por objetivo identificar como foi a adaptação dos professores de
matemática, química e física perante o atual momento.
O Quadro 1 apresenta
a relação entre questões a serem respondidas na pesquisa e os objetivos
específicos.
2. REVISÃO DA LITERATURA.
2.1 O sentido do ensinar e
aprender.
A questão do ensinar e
aprender, em um momento de pandemia, constitui um processo centrado no
professor, pois este precisou reaprender a ensinar, ou de maneira popular “se
virar”.
Um grande problema para
matemática, química e física; visto que o conteúdo formado por cálculos, onde o
professor procura demonstrar de forma clara e dissertativa, aos alunos, como
desenvolver o módulo demonstrado.
No ensino presencial, existe
um apoio do professor ao educando, sendo essencial a interação presencial; a
mudança da situação, com a pandemia, inverteu esta lógica, fazendo surgir mais
um problema: a integração com a tecnologia.
A questão é que, retomando o
que se dizia no passado, citando Paulo Freire, “ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua
construção”; a situação passou a exigir “criar as possibilidades para
(...) produção” do conhecimento (1996, p.26).
Surgiu a obrigatoriedade de
criar uma nova visão do ensinar e aprender, buscando desenvolver possibilidade
para facilitação da aprendizagem.
As transformações
tecnológicas acumuladas nas duas últimas décadas, ignoradas pela realidade
educacional brasileira, precisaram se assimiladas em poucos dias.
A pandemia paralisou tudo,
mas não a educação. Fomentou a necessidade de uma nova visão do ensinar e
aprender, forçando mudanças.
O momento não é único, o
tempo vai transformando as ideias, os estudos, a visão do homem; mas a pandemia
acelerou a mudança de paradigma.
Furtado dos Santos, em 2008,
já citava a necessidade de mudança dos paradigmas na educação para implementar
um novo ensinar e aprender.
Descrever o mundo, seus
fenômenos e processos, caracterizar os métodos e estratégias de intervenção,
sempre foi o principal papel da escola.
Tudo sempre esteve bem
“arrumadinho”: professor ensina algo inquestionável, aluno aprende e reproduz
exatamente com aprendeu e todos são felizes para sempre, como nos contos de
fadas.
Mas esse conto continua e,
depois do “final feliz”, tem início um período sombrio, recheado de incertezas,
de novos paradigmas e impulsionado pela mudança cada vez mais frequente.
(SANTOS, 2008, p.63)
Seguindo ainda esta
reflexão, quando o autor mencionava um “um período sombrio, recheado de
incertezas” parecia prever o momento de pandemia.
Obviamente, a sua
preocupação era com a modernização da educação, no sentido de aguçar as
crianças e adolescentes para o estudo, pensada em termos gradual, não de um dia
para o outro.
Certamente não foi pensada
ou prevista em meio ao desenvolvimento do calendário escolar de 2020, sem
prévio planejamento.
A pandemia forçou a
necessidade de mudança de como o professor ensinava e aprendia, ampliando
o horizonte antes estacionado, conduzindo até a centralização no papel
desempenhado pelos docentes. Uma vez que:
“se
espera muito dos professores, que se lhes irá exigir muito, pois depende deles,
em grande parte, o a concretização dessa aspiração (desenvolvimento dos indivíduos
e das sociedades). A contribuição dos professores é crucial para preparar os
jovens, não só para encarar o futuro com confiança, mas para construí-lo eles
mesmos de maneira determinada e responsável.” (DELORS, 2000, p.152)
Diante da importância dos professores no processo educativo, não adianta simplesmente mudar leis para forçar sua adequação aos novos tempos.
2.2 Educar à distância.
Nas últimas décadas, já era
muito comum o ensino à distância, popularmente chamado EAD, mas estava, antes
da pandemia, apenas no ensino superior e alguns outros poucos nichos.
A pandemia deslocou e
generalizou o uso das novas tecnologias para o ensino fundamental e médio, onde
existia uma certa tentativa de introdução ao EAD, principalmente como meio de
comunicação, nas escolas particulares, entre gestores e seus professores com os
pais e alunos; utilizando aplicativos, sites, e-mails, etc.
No segmento de humanas e
linguagens, a relação impessoal, mediada por tecnologias, já estava
consolidada, mas entre os professores de exatas era praticamente desconhecida.
Os docentes desta área
precisaram, primeiro, entender o que é o ensino à distância.
Segundo Niskier:
“...educação
a distância é a aprendizagem planejada que geralmente ocorre num local
diferente do ensino e, por causa disso, requer técnicas especiais de desenho de
curso, técnicas especiais de instrução, métodos especiais de comunicação
através da eletrônica e outras tecnologias, bem como arranjos essenciais
organizacionais e administrativos.” (1999, p.50)
Depois, foi necessário se
apropriar de “técnicas especiais", providenciar uma mudança de paradigma
em tempo extremamente curto.
Em exatas, tornou-se evidente
a necessidade de técnicas especiais, surgiu a questão de como atrais e ajudar o
aluno a entender a importância do cálculo, apresentado por uma tela.
O professor ficou sozinho,
sem sua turma, em frente a uma tela de computador dentro de sua casa; aluno
também ficou sozinho do outro lado dessa tela, ambos foram pegos de
surpresa.
O que, inicialmente ampliou
os velhos problemas existentes na educação brasileira e criou outros, enquanto
algumas escolas particulares e a maioria das públicas optaram por antecipar
férias; outras prosseguiram com a educação remota, com aulas on-line, tentando
reproduzir o ambiente como se estivesse na escola.
O que foi referendo e
respaldado pelas diretrizes legislativas do país e do governo do Estado de São
Paulo.
O Decreto nº 2.494 da
Presidência da República, regulamenta o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB), cita logo no inicio que:
“Educação
a Distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a
mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em
diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e
veiculados pelos diversos meios de comunicação." (BRASIL, 1998)
Em sentido amplo e dentro
destas diretrizes legislativas, deve-se ressaltar, novamente, que a educação
não é algo recente, já existia, até mesmo no ensino fundamental, pois lições
complementares, em algumas escolas, utilizavam sistemas e aplicativos para
aplicação.
No entanto, o ensino online
até então não existia na educação básica, a tecnologia de comunicação era usada
somente no reforço ao abordado no presencial, em geral, como lição de casa..
A pandemia transformou o que
era complemento em centro do processo educacional, em um primeiro momento, os
professores entraram em uma situação de surpresa, inseridos em um momento de
preparação para lidar com a tecnologia.
O impacto maior foi o
desconhecido, do dia para a noite foi necessário se apropriar de recursos que
eram secundários ou não utilizados; ou ainda melhor de um dia para o outro,
mudar a rotina, lembrar que agora era um professor presente à distância, sem
recursos conhecidos, mas com uma rotina e conteúdos a serem abordados
obrigatoriamente.
Conforme Belloni:
“A
educação é e sempre foi um processo complexo que utiliza a medida de algum tipo
de meio de comunicação como complemento ou apoio à ação do professor em sua
interação pessoal e direta com os estudantes”. (1999. p.54)
Por isso, a ação do
professor sempre foi o grande desafio, requerendo a utilização de recursos de
comunicação diversos, mas, no Brasil, geralmente, não ultrapassado a zona de
conforto do conhecido como tradicional.
Analisando um estudo de
caso, com dados levantados junto a professores de uma escola particular da
região metropolitana da cidade de São Paulo; pudemos notar que os professores
se adaptaram de forma rápida para providenciar saídas para o “novo” momento causado
pela pandemia.
3. METODOLOGIA DA PESQUISA.
A metodologia aplicada para
esta pesquisa é de natureza qualitativa/exploratória, realizada através da
coleta de dados com base em entrevistas.
Diante da pandemia, as
entrevistas usaram recursos da distância, no caso o Google Forms (através de
formulário), onde ficou registrado os dados qualitativos.
Focou-se em saber como os
professores conseguiram se adaptar a urgência do ensino online, no momento da
suspensão das aulas presenciais.
As questões foram formuladas
de forma individuais, semiestruturadas, registradas nos Google Forms com a
amostra de 3 professores das devidas matérias citadas: matemática, física e
química.
Seguindo Bardin, “o material
verbal obtido a partir de questões abertas é muito mais rico em informações do
que as respostas a questões fechadas ou pré-codificadas” (2011,
p.180).
As questões foram aplicadas
considerando um script de quatro perguntas, estruturadas de forma a otimizar a
análise de conteúdo, e foram conduzidas individualmente.
O método de análise dos
dados coletados, através das questões, foi o de análise de conteúdo.
Questionário foi elaborado a
partir dos constructos:
1 – Como o professor se
encontrou nesse momento?
2 – Quais as dificuldades
encontradas?
3 – A posição dos alunos
perante a situação?
4. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.
Este tópico demonstrará as
questões apresentadas e respondidas pelos 3 entrevistados, relacionando-os ao
referencial teórico e às possíveis inferências que causou a situação do
COVID-19.
Segue, a discussão dos
resultados conforme os objetivos específicos abaixo no Quadro 2:
Os professores gentilmente
colocaram-se à disposição e responderam as questões, mesmo diante de tantas
surpresas e desafios para enfrentar a situação e superar o que estava
ocorrendo. Cada um de uma das áreas sugeridas como a reflexão do artigo.
Em primeiro momento, o
importante da visão dos entrevistados foi a confiança do desafio, não mediram
esforços e entenderam que tudo seria possível resolver, claro, sendo de uma
unidade particular, que também tem integração de faculdade, tiveram suportes
como o da área de TI e sistemas já disponíveis de uso. E se colocaram à
disposição sem medir esforços!
A professora de Física,
perante a situação, no primeiro momento: “Primeiramente uma vasta pesquisa
sobre ferramentas disponíveis que pudessem me auxiliar, buscas em sites,
conversas com amigos de TI (...).
No segundo momento verificar
se estes recursos que são muitos e fascinam pelo sinal eu poderia instalar no
equipamento que tenho disponível. E aí vem a tristeza, não consegui instalar
tudo o que me apaixonei.
Procurei então utilizar os
aqueles que no momento conseguia trabalhar. Logicamente nada substitui as aulas
presenciais, mas confesso que sou grande admiradora deste tipo de recurso.”
O professor de Química
partiu também para bases que já oferecia a escola: “Utilização de plataformas,
realização de vídeo aulas, slides, seminários e discussões online com
compartilhamento de telas.”
A entrevistada, professora
de Física, demonstra claramente que atualmente temos recursos para suprir
situações como essa, mesmo não sendo esperada, e não constar na programação,
porém buscando soluções é possível resolver os desafios. Como também o
professor de Química que aproveitou a plataforma que a própria escola já o
oferecia, até que aprimorasse novas soluções.
Os professores entrevistados
também entenderam que a adaptação dos alunos, do ensino fundamental II e Ensino
Médio, em primeiro momento foram difíceis, com acertos e aceite das crianças e
adolescentes perante uma coisa tão diferente da rotina de vida deles.
Participar de uma sala de
aula “online” com a distância do professor e amigos de sala, em casa, com
tantas notícias, os deixaram como um primeiro susto, porém pelo informado eles
estão se adaptando.
O professor de matemática
foi claro: “Os alunos apresentaram um certo grau de dificuldade no começo,
porém se adaptaram bem ao novo método”
A professora de física
expressou sobre as dificuldades: “Muito complicado, principalmente pelo momento
que estamos passando.
Nas primeiras semanas muitos
ajustes. Agora nos parece até que está fluindo melhor. Mas foi imposto, eles
não estão preparados em todos os sentidos.”
Porém também encontrada as
dificuldades para o ensinar a distância, não tendo a experiência, e a rotina desse
fato.
O primeiro momento também
foi de dificuldade para os professores, as divergências do momento, e como a
adaptação de cada um, reforçando nessa a opinião dos 3 entrevistados,
matemática, química e física que tanto necessitam de espaço físico, como uma
lousa que seja, para expor as ideias e a troca de informação com os alunos.
O professor de matemática
expôs a dificuldade conforme declarado: “Problemas com a conexão e no começo
uma interação maior com os alunos.”
O professor de química
ressaltando a falta do contato: “A falta do contato, das discussões e interação
com os alunos. O compartilhamento de ideias e a falta da vivência em âmbito
social dificuldade o processo de aprendizagem como um todo.”
E a professora de física a
urgência do tempo: “Para este momento a falta de um planejamento prévio. Está
sendo tudo preparado na véspera e muitas vezes no contra turno”.
Conforme ressaltado no
início do artigo, o interesse para a pesquisa focada em professores de química,
física e matemática, são principalmente a base principal das 3 matérias,
cálculos, e como muitos demonstram as dificuldades, então a preocupação e o
interesse em entender como conviveram nesse momento para conseguir auxiliar os
alunos e demonstrarem algum modo de trazer os alunos ao entendimento.
Como tratando-se do além de
sala de aula, laboratório, lousa, e sim uma tela entre as partes, os
professores informam como acharam solução e conseguiram seguir.
O professor de matemática
explica que: “Deixo os exercícios resolvidos no PowerPoint e no caso de dúvidas
resolvo o exercício em folha de sulfite mostrando algum detalhe específico.”
O professor de química
partiu para outros meios como diz: “Compartilhamento de tela com caneta do
powerpoint e gravações de vídeos de resoluções feitas por mim.”
Já a professora de física
procurou outros recursos: “Como recurso um programa de lousa digital, vídeo
onde faço a resolução passo a passo. Enfim depende da aula e dúvidas que vão
surgindo”
Nota-se o desafio encarado
por todos, esta pesquisa está resumida a uma escola que paralisou o
funcionamento somente em uma semana do mês de março, quando se iniciou as
declarações governamentais de fechamento, atendo as normas colocou os
professores em ação para que em breve cumprisse o necessário, até que
urgentemente fosse decidida a maneira de trabalho, através de um programa ao
qual já havia parceria, o Team da Microsoft, e também utilizar um outro no qual
já era comum para controle de notas, faltas, e afins e chamado SEI.
Professores tiveram apoios e
suporte de equipes de TI, sendo sempre orientados, reforçamos tais informações
para que seja entendida a opinião e dificuldades encontradas por eles.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
A pesquisa realizada foi com
a intenção de compreender a situação dos professores de física, química e
matemática com a situação passada da urgência das mudanças e continuar a
lecionar da maneira que fosse possível.
O objetivo foi atendido com
as quatros questões analisadas.
O primeiro objetivo
específico era identificar o grau de conhecimento do professor e como se
adaptou ao mesmo.
Os resultados foram bem
claros a respeito do esforço, e do interesse de buscar o melhor para atender os
alunos e a situação. Sendo objetivos e em todo momento se dedicaram em busca do
melhor.
O segundo objetivo
específico era saber a respeito da adaptação dos alunos junto à mudança para
aula “online”, como eles se encontravam nesse momento.
Os professores reforçaram
que ouve uma dificuldade dos alunos em se adaptar e aceitar de primeiro
momento, mas estavam se acostumando e entendendo a necessidade da maneira
utilizada, virtual.
O terceiro objetivo
específico identificar as diferenças com o desafio do ensinar de outra maneira,
a distância como foi o ocorrido.
Os professores ressaltaram
os problemas mais simples como os de conexão, por depender de tudo pessoal para
desenvolver o trabalho, até mesmo como aplicar os cálculos para que fosse
possível aos alunos entenderem. Mas reforçando que com o tempo foram também se
adaptando.
O quarto objetivo específico
foi identificar as maneiras aplicadas para trabalhar junto aos alunos, sendo a
base de cálculos.
Mais uma vez todos citaram
um primeiro momento de dificuldade, as maneiras para poder expressar os
cálculos para facilitar a compreensão, ainda que diferente da sala de aula,
mas, que atraísse a atenção e o interesse dos alunos.
Com a pesquisa feita, a
voluntariedade de três professores contribuindo para entendermos como foi a
interação com a situação COVID e a mudança ocorrida, foi possível notar que o
esforço contribuindo com a assistência e apoio da escola e outros professores,
como também informado que tiveram (e têm) reuniões de suporte e sugestões,
demonstra que nessa escola estudada foi possível conseguir prosseguir os
bimestres correntes.
Adaptaram professores e
alunos, de maneira a se unirem e seguirem os ensinos e aprendizagem, mesmo
sendo muito longe da rotina acostumada, mas com tanto trabalho e mudanças
conseguiram seguir o barco no mar revolto.
6. REFERÊNCIAS.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa:
Edições 70, 2011.
BELLONI, M. L. Educação à distância. Campinas:
Autores Associados, 2001.
BERLO, D. K. O processo da comunicação:
introdução à teoria e à prática. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BRASIL. Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998. Regulamenta o Art. 80 da LDB (Lei nº 9.394/96). Brasília: Presidência da República. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/seed/tvescola/ftp/leis/D2494.doc>. Acesso em: 12 maio 2020.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República.
Disponível em: <http://www.mec.gov.br/seed/tvescola/ftp/leis/lein9394.doc>. Acesso em: 12 maio 2020.
DELORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a
descobrir - Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre
Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez; Brasília: MEC: UNESCO, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes
necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
NISKIER, A. Educação à distância: a tecnologia da
esperança. São Paulo: Loyola, 1999.
SANTOS, Julio César Furtado. Aprendizagem significativa: modalidades de aprendizagem e o papel do professor. Porto Alegre: Mediação, 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário