Mostrando postagens com marcador Volume 07-Série-06/07-2020. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Volume 07-Série-06/07-2020. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Aprendendo um segundo Idioma (língua): caminhos e possibilidades.


FAPEN ON-LINE. Ano 1, Volume 7, Série 06/07, 2020.



Profa. Sandra Cunha.

Graduada em Letras - UNIABC.
Pós-Graduada em Língua Portuguesa e Literaturas da Língua Portuguesa - USM


“Seu cérebro, todo cérebro é um trabalho em progresso. É um plástico. Do dia em que nascemos ate o dia que morremos, ele continua (rever/ reorganizar/ transformar/ remodelar) melhorando ou caindo como uma função de como usá-lo”. (Michael Merzenich)

 

“A arte de ensinar é a arte de ajudar na descoberta”. (Mark Van Doren)

 

 

1. INTRODUÇÃO.

Cada língua tem seu próprio conjunto de regras, aprender as quatro habilidades (in put/output: absorção/quantidade de informação que entra- produção/rendimento) como uma segunda língua (L2) pode dar aos alunos um certo receio, ansiedade e também insegurança.

A ideia desse ensaio é dar algumas dicas e mostrar como a aquisição de uma segunda língua demanda esforço e dedicação todos os dias.

Requer algumas horas para estudar, praticar e desenvolver as habilidades, considerando o processo de aprendizagem individual.

 

2. O ESSENCIAL PARA APRENDIZAGEM.

Ter a (expectativa/Esperar) que todas as pessoas aprendam, usando os mesmos livros e mecanismos, é como esperar que todos usem o mesmo número de roupa.

Os (alunos/estudantes) devem evitar o silêncio, algumas pessoas tentam focar os estudos na pronuncia, aprender o máximo de palavras possíveis, mas se esquecem da comunicação.

Desde o início, a fala e a interação é fundamental.

Quando os alunos interagem com outros, eles se tornam mais motivados e os professores podem fornecer algumas estratégias, as tarefas podem ser orientadas para a fluência e (exatidão/precisão).

Embora provavelmente terão alguns erros na gramatica, faz parte do processo, especialmente quando a absorção da língua é limitada e (usualmente/geralmente/normalmente) não é necessária para sobreviver.

Além disso, cada pessoa tem o seu estilo individual de aprendizado, os pontos fortes e fracos, os comportamentos que são mais extrovertidos ou introvertidos.

Trabalhar em grupos ou em par (aumenta/melhora) a produção da fala e, na interação, outras habilidades da língua.

A interação entre estudantes é a chave para o sucesso no aprendizado.

Os professores podem fornecer atividades que, simultaneamente, permitem que os alunos façam uso das quatro habilidades.

Por exemplo, aulas de vídeo, músicas, algumas pesquisas; podem promover a interação e desenvolver efetivamente as habilidades.

Os alunos irão produzir as tarefas juntos usando os aspectos da língua, uma estratégia de aprendizado que fornece experiência cultural e permite a produção escrita.

Uma aula direcionada à apresentação pessoal pode ser uma excelente estratégia que integra as quatro habilidades.

Os alunos respondem uma certa quantidade de perguntas pessoais e, na sequencia, outros podem (recontar/repetir) as informações sobre seus (parceiros/colegas) de classe.

Desenvolver a confiança é o mais importante para os alunos, que devem estar preparados para criar, trocar informações utilizando situações reais.

Comunicar e expor o máximo possível (a fim de/no intuito de ) praticar e melhorar as habilidades.

Assim, sendo possível superar as dificuldades e alcançar os objetivos da aprendizagem de um idioma.

É necessário se (cercar/se rodear) do idioma e individualmente dedicar tempo para revisar tudo o que foi ensinado, de forma que o Idioma faça parte da rotina de estudos do educando.

A chave que abre a prática do sucesso é praticar, praticar e praticar.

No entanto, a experiência pessoal demonstra que, para uma aula de sucesso, a chave está também em um professor que é motivado e apaixonado.

 

3. TÉCNICAS PARA MOTIVAR E ENERGIZAR A AULA.

A aprendizagem de um idioma não depende somente do esforço do aluno, depende do professor (conquistar/atrair) à atenção do educando.

Atividades envolventes ajudam a atrair a atenção para que o aluno fale e crie oportunidades de aprendizado, guiando e gerenciando o processo de absorção do novo idioma.

É importante focar em diferentes combinações e parceiros, dependendo do numero de alunos, podemos dividi-los em dois ou três grupos ou em par.

Operação útil porque normalmente os educandos têm diferentes (experiências/conhecimentos).

Além disso, esta sistemática de trabalho pode contribuir para uma melhor interação e compartilhando experiências.

Apesar das dificuldades em trabalhar em grupos ou par, os alunos podem encorajar os colegas a desenvolver um resultado melhor, dividindo diferentes experiências.

As aulas precisam ter o aluno como centro para aumentar a motivação e também a autonomia, garantindo um processo de aprendizagem otimizado e também uma melhoraria no desenvolvimento de habilidades que são as soft skills.

O professor também pode trazer alguns jogos, fazer competições e debates, para fazer com que a aprendizagem seja divertida, criando um ambiente saudável.

As soft skills quando normalmente (trabalhadas/utilizadas) melhoram a qualidade do processo de aprendizagem, criando alunos mais independentes e autoconfiantes, pois estarão preparados para construir um bom relacionamento entre colegas com diferentes características.

 

4. PROBLEMAS ESPERADOS NO ENSINO EM GRUPO.

Geralmente, acreditamos que os alunos sabem no mínimo o nível que é obrigatório para entender e se comunicar em sala de aula.

É especialmente importante quando os alunos devem explicar as ideias deles.

Aulas interculturais podem ser grandes oportunidades para desenvolver as necessidades dos alunos.

Às vezes, é necessário dar ao educando instruções e explicações mais lentamente, caso contrário podem ter alguns problemas para entender os comandos.

Flash Cards, fotos e gestos podem ajudar a resolver o problema.

Tentar transformar a aula em divertimento, ajuda no processo de aprendizagem, principalmente quando é realizado em grupo.

No entanto, o professor deve ser entusiasmado, ativo e trabalhar duro porque a diversidade linguística também pode ser um problema.

Dar aos alunos a chance de falar mais uns com os outros, não hesitar em dar ideias, manter uma comunicação constante; é benéfico para facilitar e estimular a aprendizagem de um novo idioma.

Não obstante, a timidez e a insegurança podem causar alguns problemas, o que exige do professor quebrar o gelo usando as ferramentas que propiciem descontração dos educandos.

Quando as pessoas não conhecem a cultura de outros países, pode ser difícil interagir.

Neste sentido, a tecnologia é uma importante ferramenta para enriquecer as aulas, possibilitando praticar vocabulário e pronuncia.

Também pode ser útil usar algumas curiosidades e vídeos sobre culturas e credos de outros países, inseridos no novo idioma.

Todas as dificuldades demandam uma atenção especial e algumas estratégias motivacionais.

Ideias inovativas podem ser a solução para dar coragem aos alunos para interagir e superar a timidez.

 

5. CONCLUSÃO.

Aprender um segundo idioma, efetivamente pode abrir grandes oportunidades na vida pessoal e no local de trabalho.

Alguns estudos tem sugerido que aumenta, inclusive, a forca cerebral, contribuindo com a melhoria do desempenho em diversos segmentos do saber.

Porém, para atingir o processo de aprendizado de uma segunda língua, é essencial superar o medo, ansiedade e insegurança.

Nesta tarefa entra o professor, que precisa articular a interação entre alunos, destes com no novo idioma e, sobretudo, ajudar o educando a superar o medo de falar com os colegas e de cometer erros.

Uma vez que a fala e a integração entre as pessoas constitui a essência de qualquer idioma e, portanto, do processo de aprendizagem de um novo idioma.

 

6. REFERÊNCIAS.

Cohen, Andrew D. Strategies in: Learning and Using a Second Language. Harlow: Essex, 1998.

Dornyei Zoltan. Motivation and Motivating in the foreign language classroom. Modern Language Journal, 1994. 

Lantolf, James P. Sociocultural Theory and Second Language Learning. Oxford: Oxford University Press, 2000.