FAPEN ON-LINE. Ano 1, Volume 7, Série 06/07, 2020.
Profa. Sandra Cunha.
Graduada em Letras - UNIABC.
Pós-Graduada em Língua Portuguesa e Literaturas da Língua Portuguesa - USM
“Seu
cérebro, todo cérebro é um trabalho em progresso. É um plástico. Do dia em que
nascemos ate o dia que morremos, ele continua (rever/ reorganizar/ transformar/
remodelar) melhorando ou caindo como uma função de como usá-lo”. (Michael
Merzenich)
“A
arte de ensinar é a arte de ajudar na descoberta”. (Mark
Van Doren)
1. INTRODUÇÃO.
Cada língua tem seu próprio conjunto de regras, aprender
as quatro habilidades (in put/output: absorção/quantidade de informação que
entra- produção/rendimento) como uma segunda língua (L2) pode dar aos alunos um
certo receio, ansiedade e também insegurança.
A ideia desse ensaio é dar algumas dicas e mostrar como a
aquisição de uma segunda língua demanda esforço e dedicação todos os dias.
Requer algumas horas para estudar, praticar e desenvolver
as habilidades, considerando o processo de aprendizagem individual.
2. O
ESSENCIAL PARA APRENDIZAGEM.
Ter a (expectativa/Esperar) que todas as pessoas aprendam,
usando os mesmos livros e mecanismos, é como esperar que todos usem o mesmo
número de roupa.
Os (alunos/estudantes) devem evitar o silêncio, algumas
pessoas tentam focar os estudos na pronuncia, aprender o máximo de palavras
possíveis, mas se esquecem da comunicação.
Desde o início, a fala e a interação é fundamental.
Quando os alunos interagem com outros, eles se tornam
mais motivados e os professores podem fornecer algumas estratégias, as tarefas
podem ser orientadas para a fluência e (exatidão/precisão).
Embora provavelmente terão alguns erros na gramatica, faz
parte do processo, especialmente quando a absorção da língua é limitada e
(usualmente/geralmente/normalmente) não é necessária para sobreviver.
Além disso, cada pessoa tem o seu estilo individual de
aprendizado, os pontos fortes e fracos, os comportamentos que são mais
extrovertidos ou introvertidos.
Trabalhar em grupos ou em par (aumenta/melhora) a
produção da fala e, na interação, outras habilidades da língua.
A interação entre estudantes é a chave para o sucesso no
aprendizado.
Os professores podem fornecer atividades que,
simultaneamente, permitem que os alunos façam uso das quatro habilidades.
Por exemplo, aulas de vídeo, músicas, algumas pesquisas;
podem promover a interação e desenvolver efetivamente as habilidades.
Os alunos irão produzir as tarefas juntos usando os
aspectos da língua, uma estratégia de aprendizado que fornece experiência
cultural e permite a produção escrita.
Uma aula direcionada à apresentação pessoal pode ser uma
excelente estratégia que integra as quatro habilidades.
Os alunos respondem uma certa quantidade de perguntas
pessoais e, na sequencia, outros podem (recontar/repetir) as informações sobre
seus (parceiros/colegas) de classe.
Desenvolver a confiança é o mais importante para os
alunos, que devem estar preparados para criar, trocar informações utilizando
situações reais.
Comunicar e expor o máximo possível (a fim de/no intuito
de ) praticar e melhorar as habilidades.
Assim, sendo possível superar as dificuldades e alcançar
os objetivos da aprendizagem de um idioma.
É necessário se (cercar/se rodear) do idioma e
individualmente dedicar tempo para revisar tudo o que foi ensinado, de forma
que o Idioma faça parte da rotina de estudos do educando.
A chave que abre a prática do sucesso é praticar,
praticar e praticar.
No entanto, a experiência pessoal demonstra que, para uma
aula de sucesso, a chave está também em um professor que é motivado e
apaixonado.
3. TÉCNICAS
PARA MOTIVAR E ENERGIZAR A AULA.
A aprendizagem de um idioma não depende somente do
esforço do aluno, depende do professor (conquistar/atrair) à atenção do
educando.
Atividades envolventes ajudam a atrair a atenção para que
o aluno fale e crie oportunidades de aprendizado, guiando e gerenciando o processo
de absorção do novo idioma.
É importante focar em diferentes combinações e parceiros,
dependendo do numero de alunos, podemos dividi-los em dois ou três grupos ou em
par.
Operação útil porque normalmente os educandos têm
diferentes (experiências/conhecimentos).
Além disso, esta sistemática de trabalho pode contribuir
para uma melhor interação e compartilhando experiências.
Apesar das dificuldades em trabalhar em grupos ou par, os
alunos podem encorajar os colegas a desenvolver um resultado melhor, dividindo
diferentes experiências.
As aulas precisam ter o aluno como centro para aumentar a
motivação e também a autonomia, garantindo um processo de aprendizagem otimizado
e também uma melhoraria no desenvolvimento de habilidades que são as soft
skills.
O professor também pode trazer alguns jogos, fazer
competições e debates, para fazer com que a aprendizagem seja divertida,
criando um ambiente saudável.
As soft skills quando normalmente
(trabalhadas/utilizadas) melhoram a qualidade do processo de aprendizagem,
criando alunos mais independentes e autoconfiantes, pois estarão preparados
para construir um bom relacionamento entre colegas com diferentes
características.
4. PROBLEMAS
ESPERADOS NO ENSINO EM GRUPO.
Geralmente, acreditamos que os alunos sabem no mínimo o
nível que é obrigatório para entender e se comunicar em sala de aula.
É especialmente importante quando os alunos devem
explicar as ideias deles.
Aulas interculturais podem ser grandes oportunidades para
desenvolver as necessidades dos alunos.
Às vezes, é necessário dar ao educando instruções e
explicações mais lentamente, caso contrário podem ter alguns problemas para
entender os comandos.
Flash Cards, fotos e gestos podem ajudar a resolver o
problema.
Tentar transformar a aula em divertimento, ajuda no processo
de aprendizagem, principalmente quando é realizado em grupo.
No entanto, o professor deve ser entusiasmado, ativo e
trabalhar duro porque a diversidade linguística também pode ser um problema.
Dar aos alunos a chance de falar mais uns com os outros,
não hesitar em dar ideias, manter uma comunicação constante; é benéfico para facilitar
e estimular a aprendizagem de um novo idioma.
Não obstante, a timidez e a insegurança podem causar
alguns problemas, o que exige do professor quebrar o gelo usando as ferramentas
que propiciem descontração dos educandos.
Quando as pessoas não conhecem a cultura de outros países,
pode ser difícil interagir.
Neste sentido, a tecnologia é uma importante ferramenta
para enriquecer as aulas, possibilitando praticar vocabulário e pronuncia.
Também pode ser útil usar algumas curiosidades e vídeos
sobre culturas e credos de outros países, inseridos no novo idioma.
Todas as dificuldades demandam uma atenção especial e algumas
estratégias motivacionais.
Ideias inovativas podem ser a solução para dar coragem
aos alunos para interagir e superar a timidez.
5. CONCLUSÃO.
Aprender um segundo idioma, efetivamente pode abrir
grandes oportunidades na vida pessoal e no local de trabalho.
Alguns estudos tem sugerido que aumenta, inclusive, a
forca cerebral, contribuindo com a melhoria do desempenho em diversos segmentos
do saber.
Porém, para atingir o processo de aprendizado de uma
segunda língua, é essencial superar o medo, ansiedade e insegurança.
Nesta tarefa entra o professor, que precisa articular a interação
entre alunos, destes com no novo idioma e, sobretudo, ajudar o educando a superar
o medo de falar com os colegas e de cometer erros.
Uma vez que a fala e a integração entre as pessoas
constitui a essência de qualquer idioma e, portanto, do processo de aprendizagem
de um novo idioma.
6. REFERÊNCIAS.
Cohen, Andrew D. Strategies in: Learning and Using a Second Language. Harlow: Essex, 1998.
Dornyei Zoltan. Motivation
and Motivating in the foreign language classroom. Modern Language Journal,
1994.
Lantolf, James P. Sociocultural
Theory and Second Language Learning. Oxford: Oxford University Press, 2000.
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