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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

PERFIL: Prof. Manoel Roberto de Queiroz

FAPEN ON-LINE. Ano 1, Volume 1, Série 02/01, 2020.


Texto: Prof. Dr. Sandra Regina Pícolo.


O professor Manoel participando como convidado
de honra em formatura de alunos do Pentágono.
Manoel Roberto de Queiroz é o nosso primeiro entrevistado para honrosamente compor a seção Perfil, da Revista FAPEN. 

A escolha foi unânime, pois não há - em toda a faculdade - quem não admire a personalidade deste ilustre diretor. Aliás, a sua história se confunde com a do próprio Pentágono.

Prontamente e modestamente ele nos levou a uma viagem no túnel do tempo que nos remeteu ao dia primeiro de janeiro de 1965, quando passou a fazer parte da equipe de colaboradores do Colégio Pentágono, exercendo a função de Assistente de Laboratório. 

Mas, é claro, que Manoel já havia trilhado um caminho para chegar até aqui. 


Então, vamos conhecê-lo fazendo uma retrospectiva.

Nosso querido diretor nasceu na cidade de Santo André em 28 de fevereiro de 1942. 

Filho de Manoel Pinto de Queiroz e Jandira S. de Queiroz. 

No dia 3 de julho de 1969, aos 27 anos, casou-se com Ivone P. de Queiroz com quem teve dois filhos, Rodrigo de Queiroz e Débora de Queiroz. 

Seus filhos lhe deram os netos Ana Beatriz, filha de Rodrigo; e Helena e Lívia, filhas de Débora.

Quando criança e adolescente estudou na Escola Estadual Dr. Américo Brasiliense. 

Nesta escola foi aluno do professor de História Eufly Gomes com quem estabeleceu uma relação de amizade a qual, no futuro, os aproximaria. 

Cursou (de 1960 a 1962) Química Industrial no Colégio Oswaldo Cruz. 

Depois de concluir um estágio de seis meses na empresa Rhodia Química, 

Manoel foi contratado para trabalhar no período diurno como Técnico de Laboratório. 

Há de se ressaltar aqui que Manoel foi o primeiro estagiário de nível técnico a estagiar na Rhodia.

Neste mesmo período, o seu professor e amigo Eufly Gomes, juntamente com outros dois professores, Rubens Correia Leite e Carlos Galante, criaram a Escola de Química Industrial do ABC. Professor Eufly chamou Manoel para uma assessoria, a fim de conhecer as particularidades de uma escola de química, já que ele frequentara o Colégio Oswaldo Cruz. 

Além disto, para fazer parte da equipe de colaboradores, exercendo a função de Preparador de Laboratório no período noturno. 

Nosso diretor não apenas aceitou o chamado como convidou diversos Engenheiros Químicos da empresa Rhodia para constituir o corpo docente da escola. 

Começava, então, sua longa trajetória nesta instituição, onde foi o primeiro funcionário contratado.

Em meados de 1968, a Escola de Química Industrial do ABC passou a se chamar Instituto Pentágono de Ensino. 

E por que a escolha pelo termo ‘Pentágono’? 

Segundo senhor Manoel pelo fato de a escola, na época, atender a cinco municípios do ABCD: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá. 

Muito interessante, não acham? 

Obviamente, hoje atende a outros. 

Além disto, novos cursos foram abertos para atender a demanda crescente do mercado.

Nosso diretor acompanhou todas as mudanças do colégio.

Nos anos de 1961 a 1978, de Assistente de Laboratório passou a lecionar matérias técnicas, como Química Geral e Química Analítica Qualitativa e Quantitativa. 

A partir de 1979 tornou-se Diretor. 

Concomitantemente, no período diurno, trabalhava na empresa Rhodia onde de 1962 a 1995 exerceu diferentes atividades tanto na divisão Química quanto na Têxtil, a saber, Estagiário, Técnico de Laboratório, Subchefe de Laboratório, Encarregado de Laboratórios, Mestre do Serviço de Energia e Fluídos.

Ao trabalhar em duas empresas, o profissional Manoel contribui imensamente para a qualidade do ensino no colégio Pentágono, pois compartilhava a experiência vivenciada na prática do dia a dia. 

Na empresa Rhodia, com colegas de trabalho, realizou pesquisas, ensaios e estudos diversos. 

Dois trabalhos feitos com a parceria do engenheiro Neves destacaram-se ao ponto de serem apresentados no 14º Seminário de Corrosão em São Paulo e, posteriormente, divulgados em alguns países da Europa.

Inenarrável a contribuição intelectual do nosso querido diretor Manoel Roberto de Queiroz que, em 22 de novembro de 2018, recebeu o título de Honra ao Mérito em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Instituição e a toda Comunidade Acadêmica. Em nome de todos da FAPEN nosso MUITO OBRIGADO!



A seguir, alguns registros que pertencem ao arquivo pessoal do professor Manoel e que fazem parte da sua rica trajetória profissional, a qual se confunde com a história do Pentágono.


Casarão onde inicialmente funcionava o Pentágono, localizado na 
Av. D. Pedro II com Rua das Monções na cidade de Santo André (SP).

Registro do Sr. Manoel como primeiro contratado do Pentágono
em 1 de janeiro de 1965.

O professor Manoel (terceiro da esquerda para direita, na segunda fileira) em
 atividade profissional fora do Pentágono em 1976.

Foto datada em 1975, em cena que retrata a participação do prof. Manoel em 
atividade esportiva no Pentágono.

O professor Manuel (no centro da mesa) em banca de projeto desenvolvido no 
Colégio Pentágono na década de 1980.

O professor Manoel (terceiro esquerda para direita) em cerimônia no Colégio 
Pentágono na década de 1990. A foto tem um bônus, a presença do professor
Ricardo Ichiura.

O professo Manoel (sentada na moto) no interior da escola (Colégio Pentágono - 
unidade centro), ao lado da quadra, conversando com alunos, em foto não datada, 
provavelmente do inicio da década de 1990.

O professor Manoel sentado em frente a entrada do Colégio Pentágono (na 
atual sede - unidade centro). Em foto da década de 1990.

O professor Manoel acompanhando alunos em atividade do Colégio Pentágono,
em Foz do Iguaçu. Em foto data em 1991.

O professor Manoel em jantar de formatura dos alunos do Colégio Pentágono 
em 1992.

O professor Manoel participando de formatura dos alunos do Colégio Pentágono
em 1993.

O professor Manoel exercendo seu trabalho como diretor do Colégio Pentágono
em 1995.

O professor Manoel premiando um aluno de curso técnico do Colégio Pentágono, 
pelo seu desempenho acadêmico, em 1995.

O professor Manoel comemorando seu aniversário na sala dos professores do
Colégio Pentágono, em foto não datada, provavelmente do final da década de 
1990.

O professor Manoel comemorando seu aniversário na sala dos professores do
Colégio Pentágono, em foto não datada, provavelmente do final da década de 
1990.

O professor Manoel comemorando seu aniversário na sala dos professores do
Colégio Pentágono, em foto não datada, provavelmente do final da década de 
1990.

O professor Manoel comemorando seu aniversário na sala dos professores do
Colégio Pentágono, em foto não datada, provavelmente do final da década de 
1990.

Cartões de identificação do professor Manoel ao longo de sua trajetória profissional 
no Pentágono.

Recorte de Jornal, não datado, relatando a história do Pentágono, com da qual
o professor Manoel participou desde o inicio.

Recorte de Jornal, não datado, com reportagem homenageando o professor Manoel.

Homenagem de professores e coordenadores do Colégio Pentágono ao professor
Manoel, não datado, provavelmente da década de 1990.

Homenagem de alunos do Colégio Pentágono ao professor Manoel, datada 
em 1996.

Homenagem da FAPEN ao professor Manoel em 2018.